Espumante Rosé: saiba mais!
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Assim como os espumantes brancos, os rosés são elaborados pelos mesmos métodos. A diferença está em uma etapa, para que seja obtida a tonalidade desejada. Confira!
Sinônimos de comemoração, os espumantes estão sempre presentes quando existem motivos para celebrar. Entre os diversos tipos de vinhos espumantes, o rosé tem ganhado cada vez mais espaço na preferência dos brasileiros pela sua versatilidade e intensidade no paladar.
Saiba tudo sobre o espumante rosé!
Características do espumante rosé
O universo dos vinhos se desenvolveu em muitos aspectos ao longo dos anos e um desses grandes saltos foi na produção dos rótulos.
Muito além do tinto e do branco, as vinícolas são capazes de entregar bebidas de qualidades incríveis a partir de técnicas de elaboração criadas pelo homem.
O espumante rosé é um ótimo exemplo: muitos ainda pensam que os rótulos são feitos simplesmente a partir da junção de um vinho branco e um tinto – em uma espécie de diluição. Resumir a complexidade da produção dos deliciosos vinhos rosés à mistura é um erro.
São diversos processos de elaboração, blend de uvas e métodos de fermentação que resultam em espumantes versáteis e deliciosos, sendo a colheita das uvas feita nas primeiras horas da manhã para evitar temperaturas mais altas.
Como são feitos os espumantes?
O vinhos bases do espumante é feito das mais variadas uvas, a depender da vinícola e região produtora, como Champagne, Prosecco, Cava que possuem leis que determinam as variedades de uvas autorizadas para a produção dos vinhos do tipo do espumante.
Na vinícola, as uvas são espremidas para que o suco seja extraído – conhecido como “mosto”. No caso dos brancos, há a separação das cascas do mosto, no caso dos rosés, as cascas permanecem. E aí se dá início ao processo de fermentação.
É nesse momento que são adicionadas as leveduras responsáveis por transformar o açúcar da fruta em álcool e gás carbônico, liberado durante o processo.
Algumas características durante a produção dos espumantes fazem com que eles sejam divididos entre alguns métodos diferentes:Método Asti, Método Charmat e o Clássico ou Tradicional.
A produção de espumantes no Brasil é destaque mundial: atualmente somos o quinto maior produtor de vinhos da América do Sul e um dos mercados mais promissores do mundo, com 83,7 mil hectares de uvas finas plantadas, em seis regiões principais.
Ao todo, são cerca de 1,1 mil vinícolas nos quatro cantos do Brasil, principalmente concentradas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Nordeste.
Apenas a respeito do consumo de espumantes rosés, de acordo com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), de 2006 a 2016, as vendas de espumantes rosés das vinícolas gaúchas cresceram de 53 mil para 1,9 milhões de litros por ano.
A diferença entre os espumantes
Assim como os espumantes brancos, os rosés são elaborados pelos mesmos métodos. A diferença está em uma etapa, para que seja obtida a tonalidade desejada.
Para obter o espumante branco, todas as cascas das uvas são retiradas para a elaboração do vinho base. Por isso é possível criar um espumante branco de casca tinta. Já nos rótulos do espumante rosé, é feito um processo de maceração pré-fermentativa.
Ou seja, antes de iniciar a fermentação alcoólica da bebida, o mosto é deixado em contato com as cascas das uvas sob uma temperatura controlada.
Para cores mais intensas, deixa-se o mosto mais tempo em contato com as cascas. Se o objetivo for cores mais suaves, o mosto deve ficar menos tempo em contato com as cascas das uvas.
Espumante Rosé: como harmonizar?
A acidez dos espumantes é um traço marcante dos rótulos. No caso do rosé, há também o corpo e o tanino, oriundos do tempo de contato da casca com o mosto.
Também deve ser levado em consideração o nível de açúcar. Todas essas características são fundamentais na hora de criar a harmonização. A acidez do espumante é potencializada, quando comparados aos vinhos tranquilos, pelo fato das uvas serem colhidas antes da sua total maturação.
Extremamente versáteis, os rosés são ótimas opções para aqueles que são apaixonados pelos vinhos espumantes e não têm, ainda, tanta habilidade para as harmonizações.
Os rótulos rosés combinam com tábuas de frios como uma entrada, com pizzas e massas no prato principal e até com sobremesas, como sorvetes à base de frutas vermelhas, por exemplo.
É indicado que os espumantes rosés sejam servidos gelados – entre 6º e 12º graus -, o que faz com que sejam ótimas opções para os dias quentes de verão.
Além das múltiplas combinações possíveis dos rótulos rosés, os espumantes são ótimos para compor drinks deliciosos.
Drink com Espumante Rosé
Ingredientes:
- 50 ml de gim
- 20 ml de suco de limão
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 100 ml de espumante rosé
- 3 fatias finas de maçã verde
Como fazer:
- Com exceção do espumante, misture todos os ingredientes em uma coqueteleira com bastante gelo;
- Depois de bater os ingredientes, coe a bebida em uma taça com gelo;
- Complete com a medida de espumante rosé e decore – a gosto – com as fatias de maçã verde.
Que tal aproveitar agora todas as dicas e o verão se aproximando para conferir três dicas de petiscos para harmonização perfeita para acompanhar um bom espumante? Temos uma seleção deliciosa na Winepedia!