Vinho rosé: o que é e como harmonizar
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Conhecido como vinho de verão, o rosé é versátil e pode ser combinado a diversos pratos. Saiba mais!
Leve, refrescante e versátil são palavras certeiras para definir o vinho rosé, meio-termo entre tinto e branco cada vez mais presente nas prateleiras e adegas. Encarado por muita gente como um “vinho da moda”, o rosé tem sido bastante apreciado no Brasil porque cai bem nos dias mais quentes.
Já foi visto como menos nobre, hoje é conhecido como o vinho de verão, de piscina, de praia e pode muito bem ser consumido em qualquer época do ano em um país tropical como o nosso.
Mas o que difere o vinho rosé dos outros? Além da cor, podemos dizer que é o método utilizado em seu processo de produção. O resultado é uma bebida de tons rosados, que brinca com a paleta de cores e pode variar entre o pêssego e o púrpura claro. A coloração é definida pelas cascas das uvas tintas usadas para prepará-lo.
Geralmente, entre as castas de uvas mais requisitadas para a produção de um bom rosé estão a Pinot Noir, a Grenache e a Tempranillo.
Métodos de produção dos vinhos rosés
Os rosés são feitos a partir do suco de uva de vinho tinto exposto a um contato restrito com as cascas da uva. Entre os métodos de elaboração dos rosés, estão a prensagem direta, a maceração curta, sangria e corte.
Na prensagem direta, as uvas tintas são esmagadas delicadamente da mesma forma como na produção dos vinhos brancos, fazendo com que o suco seja levemente pigmentado pelas propriedades das cascas. Em seguida, a bebida segue para fermentação sem as cascas. Este processo costuma resultar em vinhos mais delicados no paladar e de cores mais claras na taça.
Na maceração, o preparo é como o do vinho tinto, mas com as uvas adequadas para o rosé. A uva é prensada e levada a tanques de fermentação, onde é mantida em contato com o líquido por um curto período de tempo, que pode variar entre seis e 24 horas. Quando a bebida chega à cor desejada, o suco é separado das cascas e inicia-se a fase da fermentação. O breve contato com a casca, além da coloração, traz propriedades específicas, como tanino e aromas
Além da prensagem direta e da maceração, há também a produção dos rosés por meio da sangria, que retira o líquido para elaboração do rosé no início da fermentação das uvas durante o preparo do vinho tinto.
Quando o açúcar começa a ser transformado em álcool, uma parte é retirada para que o rosé seja preparado, enquanto o restante do mosto segue para a produção do tinto. Por isso, este método é menos utilizado, e faz com que muitos considerem o rosé um subproduto do vinho tinto.
Por fim, os rosés preparados com o método de corte são os que surgem da mistura entre o vinho tinto e o vinho branco. O processo não é permitido na Europa, mas é adotado em países como Estados Unidos e África do Sul.
Agora que já conheceu as principais características e os métodos de produção deste queridinho, que tal descobrir as possibilidades à mesa?
Combinando o vinho rosé
Ele é uma opção muito indicada para quem aprecia vinhos tintos e quer variar um pouco sem partir para os vinhos brancos. Isso porque muitos rosés apresentam características semelhantes a alguns tintos, como notas frutadas e uma versatilidade que garante combinações com uma boa variedade de pratos. É importante que sejam servidos em temperaturas mais baixas, assegurando o frescor da bebida.
Como é leve, tem a vantagem de não se sobrepor ao sabor da comida, e vai bem com entradas e saladas, assim como pode acompanhar preparos com frutos do mar e carnes. Ou seja, se quiser, você pode servir um bom rosé em um piquenique ao ar livre com amigos durante o dia ou em um jantar romântico que será bem-sucedido na missão!
Para abrir o apetite, sirva o rosé com uma tábua de frios com queijos brancos, azeitonas e castanhas. Se quiser algo mais farto, aposte em preparações com mariscos: paella, arroz de polvo e camarão, moqueca, ou simplesmente um peixe assado, como salmão ou atum. Pizzas de queijo, massas com molho branco ou sugo e carnes brancas também figuram na lista de possibilidades de combinações.
Se não costuma apreciar os vinhos rosés, esta é a chance de conhecer nossa seleção de rótulos.
Confira algumas sugestões disponíveis na Wine:
- Calyptra Vivendo Reserve Rosé 2018: elaborado pela vinícola boutique Calyptra, o rótulo é jovem, frutado e refrescante. O vinho agrada com facilidade e traz a versatilidade de ser apreciado sozinho ou harmonizado;
- Miles from Nowhere Rosé 2019: vinho fresco, suculento no paladar, que pode ser aproveitado tanto sozinho quando harmonizado com pratos leves;
- Apothic Rosé 2018: com um estilo que agrada com facilidade, esse rosé, que possui uma presença marcante de frutas no aroma e no paladar, integra a linha californiana Apothic;
- It’s Wine O’Clock Rosé 2019: rosé com muito frescor e boa acidez, elaborado 100% a partir da Cabernet Sauvignon. Seus aromas de frutas silvestres são envolventes, tornando-o um exemplar fácil de ser apreciado sozinho como aperitivo ou com harmonizações leves.